sábado, 9 de janeiro de 2016

Dor que não se explica


Tem dor que não se explica;
Que sente, e logo transborda;
Todo palavra atinge;
Atiça a dor;

A cabeça fica pequena;
Os problemas aumentam;
A dor torna superficial;
O silêncio torna o remédio;
Porém, não é a solução;

Os pensamentos tendem ficarem pesados;
Sumir torna a solução;
As dores vão aumentando;
Tomando outras proporções;
Dando ao eu, o direito de sumir;
E ao demais o direito de perder;

Toda perda, tem seu lado;
Bom ou ruim;
É saber que vai, porém, sem direito de voltar;
Ou mudar;
Hora de decidir, se não quiser ir;
Do silêncio terá que sair;
Uma dor, uma ferida figurada;
Onde a cura é proporcionada por você;
Se depender, só tende a doer.
  
A Magia da Poesia