Tem
dor que não se explica;
Que
sente, e logo transborda;
Todo
palavra atinge;
Atiça
a dor;
A
cabeça fica pequena;
Os
problemas aumentam;
A
dor torna superficial;
O
silêncio torna o remédio;
Porém,
não é a solução;
Os
pensamentos tendem ficarem pesados;
Sumir
torna a solução;
As dores vão aumentando;
Tomando outras proporções;
Dando
ao eu, o direito de sumir;
E ao
demais o direito de perder;
Toda
perda, tem seu lado;
Bom
ou ruim;
É
saber que vai, porém, sem direito de voltar;
Ou
mudar;
Hora
de decidir, se não quiser ir;
Do
silêncio terá que sair;
Uma
dor, uma ferida figurada;
Onde a cura é proporcionada por você;
Se
depender, só tende a doer.
A Magia da Poesia